Este estudo analisa os desafios emergentes da cibersegurança e faz um balanço das últimas cinco edições, apresentando oito áreas prioritárias para organizações públicas e privadas. Com o avanço tecnológico e a crescente dependência das empresas em relação ao ambiente digital, a proteção de ativos e a manutenção da confiança dos stakeholders tornaram-se essenciais para o sucesso e prosperidade das organizações.
Sérgio Martins, Cybersecurity Partner da KPMG Portugal, destaca a importância dessas oito considerações, que abrangem todas as competências necessárias para que as organizações possam enfrentar os desafios da cibersegurança e prosperar em um ambiente tecnológico cada vez mais complexo e exigente.
A primeira área prioritária é a gestão de riscos, que envolve a identificação, avaliação e mitigação dos riscos cibernéticos. Com a rápida evolução das ameaças cibernéticas, é fundamental que as organizações tenham um plano de gestão de riscos bem estruturado e atualizado para garantir a segurança de seus ativos digitais.
Em segundo lugar, está a segurança da informação, que engloba a proteção de dados sensíveis e confidenciais. Com a implementação da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) na Europa, as organizações precisam estar em conformidade com essas regulamentações para garantir a privacidade e a segurança das informações de seus clientes e parceiros.
A terceira área prioritária é a gestão de identidade e acesso, que abrange a autenticação e autorização de usuários para acessar sistemas e informações. Com a crescente adoção de tecnologias como a nuvem e a mobilidade, é fundamental que as organizações tenham um controle efetivo sobre quem tem acesso aos seus sistemas e informações.
Em quarto lugar, está a segurança da infraestrutura, que engloba a proteção de redes, sistemas e dispositivos. Com o aumento de ataques cibernéticos direcionados a infraestruturas críticas, como sistemas de energia e transporte, é essencial que as organizações tenham medidas de segurança robustas para proteger sua infraestrutura.
A quinta área prioritária é a gestão de incidentes e continuidade de negócios, que envolve a preparação e resposta a incidentes cibernéticos e a manutenção da continuidade das operações em caso de interrupções. Com o aumento da frequência e complexidade dos ataques cibernéticos, é fundamental que as organizações tenham planos de resposta a incidentes bem estruturados e testados regularmente.
Em sexto lugar, está a conscientização e treinamento dos colaboradores, que são a primeira linha de defesa contra ameaças cibernéticas. É importante que as organizações invistam em programas de conscientização e treinamento para garantir que seus colaboradores estejam cientes dos riscos cibernéticos e saibam como agir para proteger a empresa.
A sétima área prioritária é a segurança de fornecedores e parceiros, que engloba a avaliação e gestão dos riscos cibernéticos de terceiros com quem a organização se relaciona. Com o aumento da terceirização de serviços e a troca de informações com parceiros e fornecedores, é fundamental que as organizações tenham políticas e processos para garantir que essas relações sejam seguras.
Por fim, a oitava área prioritária é a inovação em segurança cibernética, que envolve a adoção de tecnologias e práticas inovadoras para proteger os ativos digitais e enfrentar as ameaças emergentes. Com a evolução constante das ameaças cibernéticas, é fundamental que as