O carcinoma basocelular é o tipo mais comum de câncer de pele, representando cerca de 80% dos casos diagnosticados no Brasil. Apesar de ser considerado menos agressivo do que outros tipos de câncer de pele, como o melanoma, o carcinoma basocelular ainda é uma doença séria que requer atenção e cuidados adequados. Para esclarecer dúvidas e orientar sobre os cuidados necessários, a renomada dermatologista Andrea Sampaio concedeu uma entrevista exclusiva à coluna GENTE.
Com mais de 20 anos de experiência na área de dermatologia, Andrea Sampaio é uma referência quando se trata de cuidados com a pele. Além de atender em seu consultório, ela também é professora e palestrante em diversos eventos e congressos médicos. Em sua entrevista, a dermatologista abordou os principais pontos relacionados ao carcinoma basocelular, desde a prevenção até o tratamento.
Segundo a Dra. Andrea, a principal causa do carcinoma basocelular é a exposição excessiva ao sol sem proteção adequada. “Os raios ultravioletas são os principais responsáveis por danificar as células da pele e causar mutações que podem levar ao desenvolvimento do câncer”, explica. Por isso, é fundamental adotar medidas de proteção, como o uso diário de protetor solar, chapéus e roupas com proteção UV.
Além disso, a dermatologista ressalta a importância de realizar o autoexame da pele regularmente. “É preciso ficar atento a qualquer lesão ou alteração na pele, como manchas, feridas que não cicatrizam, pintas que mudam de cor ou formato”, alerta. Caso seja identificada alguma suspeita, é fundamental procurar um dermatologista para uma avaliação mais detalhada.
No entanto, mesmo com todos os cuidados, o carcinoma basocelular pode se desenvolver em algumas pessoas. “Isso acontece principalmente em pacientes com histórico familiar da doença, pele clara, exposição solar intensa na infância e imunossuprimidos”, explica a Dra. Andrea. Por isso, é importante estar atento aos fatores de risco e realizar consultas periódicas com um dermatologista.
Quando diagnosticado precocemente, o carcinoma basocelular tem altas chances de cura. O tratamento pode variar de acordo com o tamanho e localização da lesão, mas geralmente é feito por meio de cirurgia, com a remoção da lesão e uma margem de segurança ao redor. Em casos mais avançados, pode ser necessário o uso de terapias tópicas, radioterapia ou até mesmo quimioterapia.
A Dra. Andrea também ressalta a importância de manter uma rotina de cuidados com a pele, mesmo após o tratamento. “É fundamental continuar usando protetor solar diariamente e realizar consultas de acompanhamento com o dermatologista para prevenir novas lesões e garantir a saúde da pele”, afirma.
Além disso, a dermatologista destaca que a prevenção é sempre o melhor caminho. “É importante conscientizar a população sobre a importância da proteção solar e do autoexame da pele. Quanto mais cedo o carcinoma basocelular for diagnosticado, maiores são as chances de cura”, ressalta.
Para finalizar, a Dra. Andrea deixa uma mensagem de incentivo aos leitores: “Não tenham medo de procurar um dermatologista caso notem alguma alteração na pele. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. E lembrem-se sempre de cuidar da pele, pois ela é o nosso maior órgão e merece toda a atenção e carinho”.
Com a entrevista da Dra. Andrea Sampaio, fica claro que o carcinoma basocelular