O Banco Central do Brasil (BC) é responsável por manter a estabilidade da moeda e controlar a inflação dentro de uma meta estabelecida. Para isso, utiliza como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, que influencia diretamente os juros praticados no mercado e, consequentemente, a economia como um todo. Com base nas projeções, o Santander revisou suas estimativas para a inflação em 2025 e 2026, e também prevê um corte na Selic já em janeiro de 2022.
De acordo com o banco, a expectativa é de que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) encerre o ano de 2026 com uma alta de 4,5%, atingindo exatamente o teto da meta de inflação perseguida pelo BC. Essa projeção é menor do que a divulgada anteriormente, que previa uma inflação de 4,7% para o mesmo período. Para o ano de 2025, a estimativa também foi reduzida, passando de 3,5% para 3,4%.
Essa revisão nas projeções de inflação reflete a confiança no desempenho da economia nos próximos anos. O Santander acredita que a retomada da atividade econômica, impulsionada pela vacinação em massa contra a Covid-19 e pelo avanço das reformas estruturais, irá contribuir para a manutenção da estabilidade de preços. Além disso, a expectativa é que a alta do dólar perca força, o que também ajudará a conter a inflação.
A redução das projeções de inflação para 2025 e 2026 também é um indicativo de que a economia brasileira está no caminho certo. Isso porque, quando a inflação está sob controle, as expectativas dos agentes econômicos se tornam mais positivas, o que acaba gerando um maior nível de confiança e investimentos, impulsionando ainda mais o crescimento do país.
Com a perspectiva de uma inflação controlada, o Santander também prevê um corte na Selic já em janeiro de 2022. Atualmente, a taxa básica de juros está em 6,25% ao ano, e a expectativa é que seja reduzida para 5,75%. Essa decisão é baseada na avaliação de que a inflação permanecerá abaixo da meta e de que a economia precisará de um estímulo adicional para continuar se recuperando.
É importante ressaltar que a decisão do BC de cortar a Selic não é apenas uma forma de estimular a economia, mas também é uma estratégia para manter a inflação sob controle. Com juros mais baixos, as empresas e os consumidores tendem a se endividar menos, o que pode ajudar a conter a demanda e, consequentemente, os preços.
Além da redução das projeções de inflação e da expectativa de um corte na Selic, o Santander também revisou suas estimativas para o crescimento da economia brasileira. Para o ano de 2022, a previsão é de um crescimento de 2,5%, enquanto que para 2023 e 2024 as projeções são de 2,7% e 2,8%, respectivamente. Esses números mostram que, mesmo com o impacto da pandemia, o Brasil tem se recuperado de forma consistente e deve continuar apresentando um desempenho positivo nos próximos anos.
Em resumo, as projeções do Santander para a inflação e para a economia brasileira são bastante otimistas. Isso demonstra a confiança na retomada da atividade econômica e na capacidade do país de manter a inflação sob controle. Com as reformas estruturais em andamento e a vacinação em massa, é possível acred