O Governo esclareceu que o recente corte de um parágrafo no Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2024 não afetará a monitorização e combate à criminalidade no país. A informação foi divulgada após uma série de especulações e preocupações da população sobre possíveis mudanças no funcionamento das forças de segurança.
De acordo com o governo, o parágrafo cortado tratava-se de uma nota de rodapé que não possuía relevância para o documento e que foi removida por uma questão de revisão e economia de espaço. A nota em questão abordava a possibilidade de terceirização de alguns serviços de segurança, o que não está nos planos do governo.
Em entrevista coletiva, o secretário de Estado da Administração Interna, Jorge Gomes, garantiu que a monitorização e o combate à criminalidade são prioridades do governo e que não serão afetados pela retirada do parágrafo. “O corte não altera em nada o trabalho das nossas forças de segurança. Continuamos a investir em tecnologia, formação e estrutura para garantir a segurança dos cidadãos”, afirmou Gomes.
O tema da segurança pública tem sido uma das principais preocupações da população nos últimos anos, principalmente com o aumento da violência e da criminalidade em algumas regiões do país. Por isso, a retirada do parágrafo do RASI gerou apreensão entre os cidadãos, que temiam por possíveis mudanças na estrutura de segurança.
No entanto, o governo fez questão de tranquilizar a população e esclarecer que não haverá alterações no combate à criminalidade. Além disso, ressaltou que o tema será amplamente discutido na próxima semana no Parlamento, durante o debate do Programa de Governo.
Uma das principais preocupações levantadas pela oposição e pela população em relação ao Programa de Governo é a possibilidade de despedimentos e cortes salariais com a reforma do Estado. No entanto, o deputado do PSD, Leitão Amaro, garantiu que não haverá nenhum tipo de demissão ou redução salarial com as mudanças propostas pelo governo.
“A reforma do Estado é necessária para garantir a eficiência e a sustentabilidade dos serviços públicos. Mas isso não significa que haverá despedimentos ou cortes salariais. O governo está comprometido em encontrar soluções justas e equilibradas para todos os servidores públicos”, afirmou Amaro.
A reforma do Estado é considerada uma das principais medidas do governo para enfrentar a crise econômica e reduzir o déficit público. Segundo o governo, as mudanças irão modernizar a administração pública, tornando-a mais ágil e eficiente, sem prejudicar os funcionários.
Além disso, o Programa de Governo também prevê medidas para impulsionar o crescimento econômico e gerar empregos, como a simplificação e a desburocratização do ambiente de negócios. Segundo o Primeiro-Ministro, António Costa, o objetivo é atrair mais investimentos e fomentar a criação de novas empresas no país.
O debate do Programa de Governo no Parlamento será uma oportunidade para que os deputados e a população possam conhecer melhor as propostas do governo e também apresentar sugestões e críticas. A expectativa é de que o debate seja intenso, mas respeitoso, visando sempre o bem comum e o desenvolvimento do país.
Por fim, o governo reitera o seu compromisso em promover um país mais seguro, justo e próspero para todos os cidadãos. Assegurando que as medidas adotadas serão sempre pautadas pela responsabilidade e pelo respeito