Nos últimos anos, temos presenciado uma grande transformação no mercado de entretenimento, mais especificamente no que diz respeito aos formatos físicos. Muitos acreditavam que eles estavam com os dias contados e que seriam substituídos por plataformas digitais, mas para surpresa de muitos, eles não só resistiram como também passaram a protagonizar uma espetacular volta por cima.
A era dos formatos físicos, como CDs, DVDs e até mesmo os bons e velhos LPs, foi uma das mais marcantes na história da música. A sensação de ter em mãos o álbum de seu artista favorito, com capa, encarte e todas as informações sobre as músicas, era algo muito especial. Mas com o avanço da tecnologia, a forma de consumir música também mudou. A internet trouxe a possibilidade de se ter acesso a uma infinidade de músicas de forma rápida e prática, o que acabou colocando em risco a sobrevivência dos formatos físicos.
As gravadoras, outrora grandes vendedoras de CDs e DVDs, começaram a sofrer com a queda nas vendas e precisaram se reinventar para continuar no mercado. O streaming, que inicialmente era visto com desconfiança, passou a ser o principal meio de consumo de música. Com ele, as pessoas podiam ouvir suas músicas em qualquer lugar, a qualquer momento, sem a necessidade de ter um aparelho específico para reproduzir o conteúdo.
Com o aumento da popularidade do streaming, muitas pessoas começaram a acreditar que os formatos físicos estavam com os dias contados. Afinal, por que ir até uma loja comprar um CD se você pode ter acesso a todas as músicas apenas com o clique de um botão? Mas o que poucos imaginavam é que os formatos físicos iriam se reinventar e trazer de volta o encanto e a magia de se ter um álbum em mãos.
Foi nesse cenário que surgiram as edições especiais de álbuns em vinil, como por exemplo, o álbum “Rumours” da banda Fleetwood Mac, que foi lançado em uma edição comemorativa de 35 anos, contendo 4 LPs e um livro de fotografias. Além disso, os artistas também passaram a investir em caixas especiais, que muitas vezes incluem além do álbum, materiais exclusivos como pôsteres, adesivos e até mesmo peças de memorabilia.
Outro formato físico que tem ganhado destaque novamente é o CD. Algum tempo atrás, muitos especialistas apontavam que o CD estava com os dias contados e que seria substituído totalmente pelo streaming. Mas a realidade acabou sendo diferente. O CD ainda é um formato muito presente nos lares e carros de todo o mundo e tem despertado interesse até mesmo das novas gerações, como os chamados “millennials” e “gen Z”.
O fato é que, com a volta dos formatos físicos, muitas pessoas voltaram a apreciar a experiência de ter um álbum completo em mãos. Além disso, os colecionadores também têm sido grandes responsáveis por esse ressurgimento. Para esses apaixonados por música, não basta apenas ter o conteúdo disponível para ouvir, é preciso ter a obra em sua forma mais completa, com todas as informações e detalhes que só os formatos físicos podem proporcionar.
Outro ponto importante a ser destacado é a qualidade do áudio dos formatos físicos. Com os avanços tecnológicos, muitas vezes o streaming acaba comprimindo as músicas para diminuir o tamanho dos arquivos e facilitar o acesso e o consumo. Isso resulta em uma perda na qualidade do som, que pode ser facilmente percebida por quem é mais exigente quando o assunto é audição de música. Com os CDs e vinis, esse