O mundo da moda sempre foi conhecido por sua beleza, glamour e sofisticação. No entanto, nos últimos anos, tem sido alvo de críticas e polêmicas relacionadas ao uso de acompanhantes como modelos. Recentemente, o diretor da WAY Models, uma das maiores agências de modelos do Brasil, e outros profissionais do setor se manifestaram contra essa prática, repudiando o uso do termo “modelo” para se referir a essas acompanhantes.
A polêmica surgiu após a suposta presença de uma acompanhante em uma festa com o jogador de futebol Neymar. A jovem, que se autodenominava modelo, foi alvo de críticas e questionamentos sobre sua real profissão. O caso gerou grande repercussão nas redes sociais e trouxe à tona uma discussão importante sobre a banalização do termo “modelo” e o impacto disso na indústria da moda.
Em resposta ao ocorrido, o diretor da WAY Models, Anderson Baumgartner, publicou um comunicado em suas redes sociais repudiando o uso do termo “modelo” para se referir a acompanhantes. Ele destacou que a agência tem como objetivo promover o trabalho de modelos profissionais, que são selecionadas e preparadas para atuar no mercado da moda. Além disso, ressaltou a importância de valorizar a profissão e o trabalho dessas modelos, que dedicam tempo e esforço para construir uma carreira sólida e respeitada.
Outros profissionais do setor também se manifestaram, apoiando a posição de Baumgartner. A modelo e empresária Gisele Bündchen, uma das mais renomadas do mundo, compartilhou em suas redes sociais uma mensagem de apoio à profissão de modelo e à importância de se valorizar o trabalho dessas profissionais. O fotógrafo e diretor de moda, Mario Testino, também se posicionou contra o uso do termo “modelo” para se referir a acompanhantes, destacando que isso é prejudicial para a imagem da indústria da moda.
É importante ressaltar que a profissão de modelo é uma das mais exigentes e competitivas do mercado. Além da beleza física, essas profissionais precisam ter disciplina, dedicação e talento para se destacarem em um mercado tão concorrido. Muitas modelos começam suas carreiras ainda na adolescência, deixando de lado uma vida “normal” para se dedicarem ao trabalho. Além disso, precisam lidar com a pressão estética e a constante exposição de suas imagens.
O uso do termo “modelo” para se referir a acompanhantes é prejudicial para a imagem da indústria da moda e para as próprias modelos profissionais. Além de banalizar a profissão, também pode gerar uma visão distorcida sobre o trabalho dessas profissionais, que muitas vezes são vistas apenas como “objetos” de beleza. Isso pode afetar a autoestima e a saúde mental dessas modelos, que já enfrentam uma série de desafios em sua carreira.
É importante que a sociedade e a mídia se conscientizem sobre a importância de valorizar e respeitar a profissão de modelo. Além disso, é necessário que as agências e empresas do setor tenham um papel ativo na promoção de modelos profissionais e na luta contra a banalização do termo “modelo”. Afinal, essas profissionais são o rosto da moda e merecem todo o respeito e reconhecimento pelo seu trabalho.
Em suma, o diretor da WAY Models e outros profissionais do setor estão certos em repudiar o uso do termo “modelo” para se referir a acompanhantes. É preciso que a sociedade e a indústria da moda se unam para combater essa prática e valorizar o trabalho das modelos profissionais. Afinal, a moda