No último dia 26 de agosto, o Almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, foi alvo de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposto envolvimento em um plano para dar um golpe de Estado no Brasil. A ação foi movida pelo Ministério Público Federal (MPF) e acusa o Almirante de ter colocado tropas à disposição do plano, que teria como objetivo impedir a posse do atual presidente, Jair Bolsonaro.
No entanto, a defesa de Almir Garnier, representada pelos advogados Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, e Pierpaolo Bottini, apresentou uma petição ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que o caso fosse julgado pelo plenário da corte, e não pela Primeira Turma, como havia sido determinado anteriormente.
Segundo os advogados, a decisão da Primeira Turma do STF de aceitar a denúncia contra o Almirante foi baseada em uma interpretação equivocada dos fatos e não levou em consideração a ausência de provas concretas que comprovassem a participação do Almirante no suposto plano. Além disso, a defesa argumenta que o caso é de competência do plenário do STF, pois envolve um ex-comandante da Marinha e tem grande repercussão nacional.
A petição foi protocolada no STF no dia 1º de setembro e aguarda uma decisão do ministro relator do caso, Edson Fachin, sobre o pedido de julgamento pelo plenário. A defesa de Almir Garnier acredita que, se o caso for analisado pelo plenário, a denúncia será rejeitada e o Almirante será absolvido das acusações.
Almir Garnier é um dos mais respeitados oficiais da Marinha brasileira, com uma carreira de mais de 40 anos dedicados à defesa da pátria. Ele foi comandante da Marinha entre 2015 e 2018, período em que liderou importantes projetos e iniciativas para modernizar e fortalecer a Marinha brasileira.
Durante sua gestão, o Almirante Garnier foi responsável pela criação do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que tem como objetivo construir o primeiro submarino nuclear brasileiro e fortalecer a capacidade de defesa do país. Além disso, ele também liderou a operação de resgate dos destroços do submarino argentino ARA San Juan, que afundou em 2017 com 44 tripulantes a bordo.
Sua competência e liderança foram reconhecidas não apenas no Brasil, mas também no exterior. O Almirante Garnier recebeu diversas condecorações e prêmios, entre eles a Medalha da Ordem do Mérito Naval, a Medalha da Ordem do Mérito Militar e a Medalha da Ordem do Mérito Aeronáutico.
Diante de toda sua trajetória e contribuição para a Marinha brasileira, é inadmissível que o Almirante Garnier seja alvo de uma denúncia infundada e sem provas concretas. A defesa do Almirante confia na justiça e acredita que a verdade prevalecerá no final.
É importante ressaltar que o Almirante Garnier sempre pautou sua carreira pela ética, integridade e respeito às leis e à Constituição. Ele sempre foi um defensor da democracia e da estabilidade institucional, e jamais se envolveria em qualquer tipo de ação que pudesse colocar em risco a democracia brasileira.
Portanto, é fundamental que o caso seja julgado pelo plenário do STF, onde será possível analisar todas as provas e argumentos da defesa de forma imparcial e justa. Acredit