No início de fevereiro, a expectativa em relação ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) era de uma alta mensal de 1,33%, de acordo com pesquisa realizada pela Reuters. No entanto, o dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) surpreendeu ao apresentar um aumento de apenas 1,23%, abaixo do esperado.
Essa notícia foi recebida com otimismo pelo mercado financeiro, que vinha acompanhando de perto os indicadores econômicos do país. O IPCA-15 é considerado uma prévia da inflação oficial, medida pelo IPCA, e é utilizado pelo Banco Central como um dos principais indicadores para definir a taxa básica de juros, a famosa Selic.
A alta de 1,23% em fevereiro foi impulsionada principalmente pelos preços dos alimentos, que subiram 1,58% no período. No entanto, esse aumento foi menor do que o registrado em janeiro, quando a alta foi de 1,83%. Além disso, outros setores também apresentaram desaceleração nos preços, como o de transportes, que teve uma variação de 0,41% em fevereiro, contra 1,35% no mês anterior.
Esses dados mostram que a inflação está sob controle e que as medidas adotadas pelo governo para conter os preços estão surtindo efeito. A alta do dólar, que vinha pressionando os preços dos produtos importados, também apresentou uma desaceleração em fevereiro, o que contribuiu para a queda no IPCA-15.
Além disso, a expectativa é de que a inflação continue em queda nos próximos meses. Segundo o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, a projeção para o IPCA em 2021 caiu de 3,50% para 3,43%. Isso significa que a inflação deve ficar abaixo da meta estabelecida pelo governo, que é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Essa notícia é muito positiva para a economia brasileira, pois uma inflação controlada é fundamental para o crescimento do país. Com preços estáveis, o poder de compra da população aumenta e as empresas conseguem planejar melhor seus investimentos e expansão.
Além disso, a queda na inflação também pode levar a uma redução na taxa de juros, o que é benéfico para o mercado financeiro e para os consumidores. Com juros mais baixos, o crédito se torna mais acessível e as pessoas podem consumir mais, o que estimula a economia.
Outro ponto importante é que a inflação controlada também é um sinal de confiança dos investidores na economia brasileira. Com preços estáveis, o país se torna mais atrativo para investimentos estrangeiros, o que pode impulsionar ainda mais o crescimento econômico.
É importante ressaltar que a queda na inflação não é um fenômeno isolado, mas sim o resultado de uma série de medidas adotadas pelo governo para controlar os preços. A política monetária, com a manutenção da taxa Selic em patamares baixos, e a política fiscal, com o controle dos gastos públicos, são fundamentais para manter a inflação sob controle.
Além disso, a retomada da economia após a crise causada pela pandemia também contribui para a queda na inflação. Com a reabertura gradual das atividades econômicas, a demanda por produtos e serviços aumenta, o que pode levar a uma pressão nos preços. No entanto, a capacidade ociosa das empresas ainda é grande, o que limita o repasse desses custos para os consumidores.
Em resumo, a notícia de que o IPCA-15 subiu