O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, esteve reunido recentemente com o deputado Paulo Azi, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), para discutir o cronograma de votação da PEC da Segurança. A expectativa é que a proposta seja aprovada na CCJ até o mês de junho, conforme anunciado pelo próprio Motta em entrevista à CNN Brasil.
A PEC da Segurança é uma das principais propostas do governo para combater a violência e a criminalidade no país. Ela prevê medidas como a criação de um sistema integrado de dados e informações sobre segurança pública, a ampliação do Banco Nacional de Perfis Genéticos e a modernização do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). A aprovação da proposta é considerada fundamental para fortalecer o combate à violência e garantir mais segurança à população.
Durante a reunião, o presidente da Câmara destacou a importância da PEC da Segurança para o país e ressaltou a urgência na sua aprovação. Motta enfatizou que a proposta é resultado de um amplo debate com especialistas e representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além de entidades da sociedade civil. Ele também destacou a participação da CCJ na análise da matéria, que é considerada uma das comissões mais importantes da Câmara.
O deputado Paulo Azi, que é o relator da PEC na CCJ, afirmou que a proposta já está em fase final de análise e deve ser votada até o final de junho. Ele ressaltou a importância de uma tramitação rápida e eficiente, garantindo um debate qualificado e aprofundado sobre o tema. A expectativa é que a proposta seja aprovada na CCJ sem muitas alterações, para que possa seguir para votação no plenário da Câmara o mais breve possível.
A PEC da Segurança é uma resposta do governo à crescente onda de violência no país, que tem afetado diretamente a vida da população. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública mostram que o Brasil registrou mais de 67 mil homicídios em 2020, um aumento de quase 7% em relação ao ano anterior. A situação é ainda mais grave quando se trata de crimes contra mulheres, que tiveram um aumento de 22% no mesmo período.
Diante desse cenário, a aprovação da PEC da Segurança é vista como uma medida urgente e necessária para combater a violência e garantir mais segurança à população. Além disso, a proposta também prevê a criação de um fundo nacional para a segurança pública, que irá destinar recursos para ações de prevenção e combate à criminalidade. Com isso, espera-se que também haja uma melhoria na estrutura e na atuação das forças de segurança do país.
A aprovação da PEC da Segurança será um importante passo para enfrentar um dos maiores desafios do país. É preciso que o governo e o Congresso Nacional estejam unidos em prol da segurança pública, buscando soluções efetivas para o problema e garantindo mais tranquilidade e proteção à população. Além disso, é fundamental que a sociedade também se engaje nessa luta, cobrando medidas concretas e apoiando ações que visem a redução da violência.
Portanto, a reunião entre o presidente da Câmara, Hugo Motta, e o deputado Paulo Azi, presidente da CCJ, é um sinal positivo de que a PEC da Segurança está avançando no Congresso Nacional. Espera-se que, com o esforço conjunto dos parlamentares e do governo, a proposta seja aprovada o mais rápido possível e traga resultados significativos para a seg