Em uma ação de campanha que ocorreu na cidade da Covilhã, o secretário-geral do PS, António Costa, fez duras críticas ao líder do PSD, Luís Montenegro. Durante o evento, Costa acusou Montenegro de agir de forma autoritária e desrespeitar o direito à greve dos trabalhadores.
A tensão entre os dois políticos começou quando o líder do PSD afirmou, em entrevista, que iria “puxar as orelhas” aos portugueses caso a greve dos motoristas de transporte de mercadorias continuasse. Montenegro também defendeu que a greve seria uma ação política e não uma luta pelos direitos dos trabalhadores.
Essas declarações geraram uma onda de indignação por parte do PS e de outros partidos, assim como da opinião pública. Em resposta, António Costa deixou claro que o líder do PSD estava agindo de forma autoritária e desrespeitando o direito à greve, que é garantido pela Constituição Portuguesa.
Durante a ação de campanha na Covilhã, Costa afirmou que o PSD estava usando a greve dos motoristas como uma forma de ameaça e que isso não seria tolerado pelo povo português. “Não passarão”, disse o secretário-geral do PS, em referência ao slogan usado durante a resistência antifascista na Guerra Civil Espanhola.
Essas palavras de Costa foram recebidas com aplausos e gritos de apoio pelos presentes na ação de campanha. O líder do PS ainda acrescentou que é papel de um líder político defender os direitos dos trabalhadores e não ameaçá-los em plena greve.
Essa não foi a primeira vez que o líder do PSD causou polêmica com suas declarações. Recentemente, Montenegro propôs a criação de um regime excecional para punir os deputados que faltarem a sessões parlamentares, o que gerou críticas por parte dos outros partidos.
Por outro lado, António Costa tem se mostrado como um líder preocupado com os direitos dos trabalhadores e com o respeito à democracia. Durante seu mandato como primeiro-ministro, o salário mínimo foi aumentado para 600 euros e foi implementado o aumento gradual até atingir 750 euros em 2023.
Além disso, o governo liderado por Costa também tomou medidas para proteger os direitos dos trabalhadores, como a reversão das medidas de austeridade impostas pelo governo anterior e a criação de programas de empregabilidade.
Em contrapartida, o PSD tem sido um forte opositor das políticas do atual governo e tem se mostrado a favor de medidas de austeridade que prejudicaram a população portuguesa nos últimos anos.
Diante disso, a ação de campanha na Covilhã se mostrou como um momento importante para reafirmar as diferenças entre os dois partidos e a posição que cada um adota em relação aos trabalhadores e à democracia.
O povo português deve analisar com cautela as propostas e as atitudes dos candidatos durante essa campanha eleitoral, para garantir que os direitos dos trabalhadores e a democracia sejam preservados e fortalecidos.
Portanto, é importante que a população escolha líderes comprometidos com o bem-estar do país e dos seus cidadãos, e que não usem a ameaça e o autoritarismo como forma de governar. A história nos ensinou que o autoritarismo não é o caminho para um país próspero e justo.
A mensagem deixada por António Costa na ação de campanha na Covilhã deve ser levada em consideração pelos eleitores, pois ela representa a defesa dos valores democráticos e dos direitos dos trabalhadores. Não podemos permit