Nos últimos anos, a indústria da moda tem sido alvo de críticas por promover padrões de beleza inalcançáveis e por excluir a diversidade em suas passarelas. No entanto, recentemente, temos visto uma mudança nesse cenário, com marcas adotando uma abordagem mais inclusiva e diversificada em seus desfiles. No entanto, essa diversidade parece estar sendo usada de forma ilusória, com marcas criando protuberâncias onde elas não existem.
Essa tendência de ilusionismo na moda tem sido vista em diversas marcas, desde as mais renomadas até as de fast fashion. A ideia é criar uma ilusão de curvas e formas onde elas não existem, usando truques de styling e roupas com modelagens específicas. O objetivo é criar uma imagem de corpos perfeitos e desejáveis, mesmo que isso signifique distorcer a realidade.
Um exemplo disso pode ser visto nas passarelas da Victoria’s Secret, conhecida por promover um padrão de beleza inatingível e por excluir modelos de diferentes tamanhos e etnias. No entanto, em seu último desfile, a marca incluiu modelos plus size e transgêneros, aparentemente abraçando a diversidade. No entanto, ao analisar as roupas usadas pelas modelos, fica claro que a marca usou truques de ilusionismo para criar curvas e protuberâncias onde elas não existem naturalmente.
Outro exemplo é a marca de lingerie Savage X Fenty, da cantora Rihanna. A marca é conhecida por celebrar a diversidade e a inclusão, mas em seu último desfile, também usou truques de styling para criar a ilusão de corpos perfeitos. Além disso, a marca foi criticada por usar modelos plus size apenas como uma forma de marketing, sem realmente incluí-las em sua linha de produtos.
Essa tendência de ilusionismo na moda é preocupante, pois reforça a ideia de que apenas um tipo de corpo é aceitável e desejável. Além disso, pode ser prejudicial para a autoestima de mulheres e homens que não se encaixam nesse padrão irreal. Afinal, a diversidade não deve ser apenas uma estratégia de marketing, mas sim uma realidade em todas as esferas da moda.
Felizmente, algumas marcas estão indo na contramão dessa tendência e promovendo a diversidade de forma genuína. A marca de lingerie Aerie, por exemplo, tem sido elogiada por usar modelos de diferentes tamanhos, idades e etnias em suas campanhas e desfiles. Além disso, a marca não usa Photoshop em suas imagens, mostrando corpos reais e sem retoques.
Outro exemplo é a marca de roupas esportivas Athleta, que recentemente lançou uma campanha com modelos de diferentes idades e tamanhos, sem usar truques de ilusionismo. A marca também se comprometeu a não retocar suas imagens e a incluir modelos com deficiência em suas campanhas futuras.
Essas marcas estão mostrando que é possível promover a diversidade sem recorrer a truques ilusórios. Além disso, estão enviando uma mensagem positiva e motivadora para seus clientes, mostrando que todos os corpos são bonitos e merecem ser celebrados.
É importante que a indústria da moda continue avançando em direção à diversidade genuína e inclusão real. Isso significa não apenas incluir modelos de diferentes tamanhos e etnias, mas também promover uma mudança na mentalidade e nos padrões de beleza. Afinal, a moda tem o poder de influenciar a sociedade e é responsabilidade das marcas promover uma imagem mais realista e positiva do corpo humano.
Em resumo, embora tenhamos visto uma aparente diversidade nas pass