Nos últimos anos, a economia brasileira tem sido alvo de muitas discussões e análises. Com a pandemia do coronavírus afetando diretamente o país, as preocupações com a saúde e a economia se tornaram ainda mais urgentes. E em meio a esse cenário, um tema tem ganhado destaque: o estrangulamento orçamentário e suas consequências para o futuro do país.
Recentemente, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 foi divulgada e, para muitos economistas, ela evidencia um cenário preocupante. De acordo com esses profissionais, o documento revela um potencial de paralisia da máquina pública após o atual mandato do presidente Lula.
Mas afinal, o que é o estrangulamento orçamentário? Basicamente, é quando as despesas do governo ultrapassam suas receitas, gerando um déficit orçamentário. E isso é exatamente o que tem acontecido no Brasil nos últimos anos. Com o aumento das despesas públicas, principalmente com a pandemia, e a diminuição da arrecadação de impostos, o país tem enfrentado um grave desequilíbrio nas contas públicas.
E é nesse contexto que a LDO de 2026 foi apresentada. Ela é um documento que estabelece as diretrizes, metas e prioridades da administração pública para o próximo ano. E, segundo analistas, ela é pouco realista e mostra que as contas públicas estão estranguladas.
Um dos principais pontos de preocupação é o aumento das despesas obrigatórias, como gastos com pessoal e benefícios previdenciários. Essas despesas têm um peso significativo no orçamento e, se não forem controladas, podem gerar um desequilíbrio ainda maior nas contas públicas.
Além disso, a LDO prevê um aumento das despesas discricionárias, ou seja, aquelas que o governo tem o poder de decidir onde e como gastar. No entanto, esses gastos também estão limitados por um teto de gastos, o que pode comprometer ainda mais a capacidade do governo de investir em áreas essenciais, como saúde, educação e infraestrutura.
Outro ponto que preocupa os analistas é a previsão de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) abaixo do esperado. A LDO estima um crescimento de 2,5% para 2022, enquanto muitos economistas acreditam que esse número pode ser ainda menor devido à crise econômica causada pela pandemia.
Diante desse cenário, os especialistas alertam que o estrangulamento orçamentário pode ter consequências graves para o futuro do país. Com as contas públicas desequilibradas, o governo pode enfrentar dificuldades para honrar seus compromissos e até mesmo para manter os serviços públicos funcionando.
Além disso, um orçamento apertado pode limitar os investimentos em áreas importantes para o desenvolvimento do país, como infraestrutura e inovação. Isso pode afetar diretamente o crescimento econômico e a criação de empregos, o que impacta diretamente a vida da população.
Portanto, é fundamental que medidas sejam tomadas para reverter esse quadro de estrangulamento orçamentário. É preciso um esforço conjunto do governo, do Congresso e da sociedade para encontrar soluções que equilibrem as contas públicas e garantam um futuro melhor para o país.
Uma das possíveis soluções é a reforma da previdência, que já foi aprovada em 2019, mas ainda precisa avançar em alguns pontos. Além disso, é importante que o governo busque formas de aumentar a arrecadação, seja por meio de uma reforma tributária ou de medidas que estimulem o crescimento econ