Em fevereiro de 2021, o Governo de Portugal admitiu algo que muitos já temiam: o fim do programa lançado em 2024. Essa notícia causou um impacto significativo na população, especialmente nos jovens portugueses, que vêm enfrentando diversos desafios econômicos e sociais nos últimos anos.
Esse programa, chamado de “Programa de Estímulo à Economia” foi criado com o objetivo de impulsionar o crescimento econômico do país, atrair investimentos e, principalmente, reter jovens talentosos em solo português. No entanto, após uma avaliação realizada pelo Governo, foi constatado que os resultados alcançados até o momento não são satisfatórios e, portanto, o programa pode não ser mais viável.
Essa notícia foi recebida com bastante preocupação, principalmente pelos jovens e pelos líderes políticos. O líder do Partido Socialista (PS), Carlos César, apontou para a “economia muito pouco sofisticada” de Portugal como um dos principais fatores que levaram a essa situação. Segundo ele, o país não possui a capacidade de reter os jovens talentos, o que acaba gerando um êxodo de profissionais qualificados em busca de melhores oportunidades em outros países.
Essa é uma situação delicada, pois a emigração de jovens talentos pode impactar negativamente no desenvolvimento econômico e social do país. Além disso, é uma perda significativa para Portugal, que investiu recursos e esforços para formar esses profissionais e agora, correm o risco de perdê-los.
No entanto, é importante ressaltar que não devemos apenas culpar a economia pouco sofisticada do país por essa situação. É preciso reconhecer que existem outros fatores que também influenciam na saída dos jovens, como a falta de oportunidades de emprego e de crescimento profissional, a baixa remuneração e as dificuldades de acesso à moradia.
Com isso, é fundamental que o Governo e a sociedade como um todo reflitam sobre as mudanças necessárias para reverter essa situação. É preciso investir em políticas públicas que promovam um ambiente mais favorável ao crescimento econômico e ao empreendedorismo, criando oportunidades para os jovens se desenvolverem e se tornarem protagonistas de suas próprias carreiras em Portugal.
Além disso, é preciso valorizar a educação e a formação dos jovens, incentivando o empreendedorismo, a inovação e o desenvolvimento de habilidades e competências que sejam demandadas pelo mercado de trabalho. Com uma mão de obra qualificada e preparada, Portugal pode se tornar mais competitivo e atrair investimentos que gerem empregos e renda para a população.
É importante também que o Governo se empenhe em criar oportunidades para a valorização dos profissionais e o desenvolvimento de carreira. Isso inclui políticas de remuneração justa, condições de trabalho adequadas e investimentos em infraestrutura e tecnologia.
Além disso, a sociedade como um todo também deve se envolver nesse processo de mudança. É hora de incentivar o empreendedorismo e valorizar os talentos locais, apoiando e consumindo produtos e serviços produzidos em Portugal. Pequenas ações podem fazer uma grande diferença na promoção do crescimento econômico do país.
É essencial que o Governo e a sociedade trabalhem juntos para promover uma economia mais diversificada, sustentável e atrativa para os jovens. O fim do programa lançado em 2024 pode ser uma oportunidade para refletir e repensar as estratégias de desenvolvimento do país e criar um ambiente mais promissor para os talentos portugueses.
Portugal possui um grande potencial e uma história de superação que deve ser valor