Desde 1974, o mundo tem vivido em uma constante espuma dos dias, sem uma visão estratégica clara para o futuro. Esse fenômeno tem sido observado em diversos aspectos da sociedade, incluindo a economia. Um sintoma preocupante dessa falta de visão é a evolução e o contributo do stock de capital para o PIB, que tem apresentado valores cada vez mais baixos e até mesmo negativos nos últimos anos.
O stock de capital é um indicador econômico que mede o valor dos bens de capital, ou seja, os recursos utilizados na produção de bens e serviços. Ele inclui máquinas, equipamentos, edifícios, infraestrutura e outros ativos que são essenciais para o funcionamento da economia. Em teoria, quanto maior o stock de capital, maior será a capacidade produtiva de um país e, consequentemente, maior será o seu PIB.
No entanto, desde 1974, temos visto uma tendência preocupante de queda no stock de capital em relação ao PIB. Isso significa que, apesar do crescimento econômico, o valor dos bens de capital está diminuindo em relação à produção total do país. Em outras palavras, estamos produzindo mais, mas com menos recursos.
Essa situação é um reflexo da falta de investimentos em infraestrutura e em novas tecnologias. Desde a década de 1970, o Brasil tem enfrentado uma série de crises econômicas e políticas, que afetaram diretamente a capacidade de investimento do país. Além disso, a falta de uma visão estratégica de longo prazo tem levado a decisões de curto prazo, que não contribuem para o desenvolvimento sustentável da economia.
O resultado disso é que, nos últimos anos, o Brasil tem apresentado um crescimento econômico abaixo do seu potencial. Enquanto outros países emergentes, como China e Índia, têm investido pesadamente em infraestrutura e tecnologia, o Brasil tem ficado para trás nesse aspecto. Isso se reflete nos baixos índices de produtividade e competitividade do país.
É importante ressaltar que o stock de capital não é apenas um indicador econômico, mas também um fator crucial para o desenvolvimento social. Com uma infraestrutura precária e tecnologias ultrapassadas, o país enfrenta dificuldades em áreas como saúde, educação e segurança. Além disso, a falta de investimentos em novas tecnologias pode afetar a capacidade de inovação e o surgimento de novas indústrias e empregos.
Diante desse cenário, é urgente que o Brasil retome uma visão estratégica para o futuro. Isso significa investir em infraestrutura, em novas tecnologias e em políticas que incentivem o empreendedorismo e a inovação. Além disso, é preciso criar um ambiente favorável aos investimentos, com segurança jurídica e estabilidade econômica.
Felizmente, já existem iniciativas nesse sentido. O governo tem buscado parcerias com o setor privado para a realização de grandes projetos de infraestrutura, como aeroportos, rodovias e ferrovias. Além disso, programas de incentivo à inovação, como o Startup Brasil, têm contribuído para o surgimento de novas empresas e tecnologias no país.
No entanto, é preciso que essas ações sejam intensificadas e que haja uma maior coordenação entre os setores público e privado. É fundamental que o Brasil tenha uma visão de longo prazo para o desenvolvimento econômico e social, com políticas e investimentos que garantam um crescimento sustentável e inclusivo.
Em resumo, desde 1974, o Brasil tem vivido na espuma dos dias, sem uma visão estratégica para o futuro. Isso tem