Luís Montenegro disse esta quinta-feira que a nova Aliança Democrática (AD), entre PSD, CDS-PP e PPM, quer “olhar para a frente”, sem nenhum problema em recordar o espírito original.
O líder social-democrata, que discursava em Braga, refere que “é a vontade de colocar o interesse público, o interesse das pessoas, que nos transporta para a decisão material de irmos a eleições retomando uma Aliança Democrática que fez história” e realçou que o acordo deverá garantir pelo menos dois deputados aos centristas.
“A forma como nos propusemos reerguer de estrutura partidária, de baixo para cima, procurando o diálogo de terra em terra. tornarmos a fazer uma caminhada similar aqueles que os fundadores do PPD fizeram. O partido mais português de Portugal, que melhor traduzia a ambição do povo português”, descreve.
Luís Montenegro defende que o partido está “em perfeita sintonia com o país” e preparado para governar Portugal, depois das eleições legislativas a 10 de março.
E realça a vontade de abrir a política “à participação de pessoas qualificadas e independentes”.
“A uma equipa multidisciplinar, habilitada a poder discutir e legislar todos os assuntos que são permentes, quer para a governação do país, quer para a ultrapassagem dos bloqueios que têm estado na causa de um deficiente e débil crescimento económico e, por via dele, incapacidade de dar resposta aos cidadãos”, defende.